Rodei o gatilho, como em roleta russa. Olhei para minha vítima; chorava. Em prantos, implorando por piedade. Eu não teria; eu não podia. Aquilo ali era a minha vida e vingança do passado. Eu precisava completar minha missão e depois puxar um cigarro do bolso e fumá-lo. Ir até o carro e tomar uns goles do meu uísque envelhecido. Era a minha alma, era mais que o meu subconsciente. Era plausível. Muito mais que tangível. Era desejo, era intrínseco.
Ela continuava ajoelhada, clamando a Deus, para que tivesse piedade. Mas quem precisava de piedade ali era eu. Eu era o assassino. Eu tinha o revólver na mão.Mas então puxei o cigarro do bolso. Joguei o revólver no chão e a olhei. Dei as costas. Fui embora. Tragando minha nicotina, minha droga preferida. Mas ouvi os ruídos.
Olhei para trás, então. E eu era a vítima. A filha da puta me atirou.
1 opiniões:
kkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Até o último parágrafo eu havia me lembrado da Alluka! haha'
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