Eu já estava deitado sobre aquela cama havia vinte e três horas ininterruptas. Não levantei uma vez sequer - quando sentia sede, já havia uma garrafa com água ao meu lado. Eu não tinha motivação para sentir o mínimo resquício de desejo em levantar e ver o sol raiar novamente. Nada mais fazia sentido.
Eu nunca imaginei que eu pudesse sentir essa sensação. Mórbida sensação, uma doença rápida demais para a compreensão de cientistas, que vai corroendo seu emocional em poucos minutos. E ali estava eu, agonizando morosamente junto ao desespero. O meu lento desespero.
Mas eu, talvez, fosse capaz de suportar. Afinal, o amor era a única coisa realmente viva que corria dentro de mim. E vinte e três horas não era exatamente nada, comparado ao que eu esperaria por ela.
Eu nunca imaginei que eu pudesse sentir essa sensação. Mórbida sensação, uma doença rápida demais para a compreensão de cientistas, que vai corroendo seu emocional em poucos minutos. E ali estava eu, agonizando morosamente junto ao desespero. O meu lento desespero.
Mas eu, talvez, fosse capaz de suportar. Afinal, o amor era a única coisa realmente viva que corria dentro de mim. E vinte e três horas não era exatamente nada, comparado ao que eu esperaria por ela.
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1 opiniões:
meu Deuss.. odiei, brincs.. cê sabe que eu não sei elogiar né? Mas se eu conseguisse, diria que esse está entre os melhores textos que já li!
Beijos, gui
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